Pobre de mim
que sofro tanto sem ter vivido
que não aprecio o que esta escrito
que presencio aquilo que não é comigo
que apenas conto o que me é dito.
Um tirano de lápis na mão
me faz refém vitalício
A vontade dele me guia
ai de mim pobre eu-lírico
Canto a canção de outro, harmonia alheia
Planto e nada colho, fico sem colheita
Nada faço por mim,
mas em mim muitos estão
multipersonalidades distintas
dependem somente da emoção
daquele que molha a pena na tinta
e através de meu ser fala tudo que sente enfim.
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