sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Inominável

E não se faz só, mas em conjunto
É um alvorecer mútuo
Acha- se no íntimo e ganha o mundo
Esta em quem e no que nos circunda
Vem cá dentro e nos inunda.
É para se conviver eternamente
Esquecido de vez e quando, fugazmente
Mas reacende fácil, simplesmente
Basta a lembrança perdida, displicente
Ou um olhar achado, docemente.
E eu não sei o que é
Felicidade, amor, amizade...
Inominável
É bem verdade.

A Inerência do Sorriso

E eu sei que estou fadado
A trazer aqui comigo
Aquilo que gosto de chamar: sorriso
E ele esta aqui ainda que às vezes calado
É insistente, persistente, inerente.
Não que ele não esmoreça
Por pouco desvaneça
Mas quando ele esta indo
Do oblíquo ao horizontal
E quase negativo
Eu o surpreendo e o ponho de ponta cabeça.

Mesmo calado e tácito
Ele esta aqui, é certo
Na minha boca bem declarado
Ou cá dentro bem perto
Ainda que triste e derrotado
Me atenho ao sorriso calado
Riso totalmente desatinado
Sou um otimista irrefreável
Com meu sorriso pleno e saudável.