domingo, 27 de setembro de 2009

Sístole e Diástole

E ele bate
E rebate
Se alegra
Num dia tolo
Diástole
E reflete
E aquieta
Se deixa levar
Sistematicamente
Sístole
Não há porque parar
Este movimento
Sístole e diástole
Incessantes
Diástole e sístole
Inconsequentes
Dilato e elevo
Com um fugaz olhar
E às vezes contraio sem pensar
Só para voltar a expandir
Com outras pessoas dialogar
Deixar espalhado o sorrir
Repartido, refletido e retribuído
O bater de corações amigos.



PS.: agradeço a quatro garotas "alegres" num bar por me lembrarem desses dois processos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Devaneio Catado nos Ventos da Terra do Nunca

O vento é muito mais que ar em movimento

Ele nos traz muito, todos os sentimentos

E nós o catamos com ou sem discernimento

Carregando todo o furor, a ilusão

Estéril, concreta, palpável no coração

Remete-nos a devaneios então.

Vai longe fazer sua curva

Numa inóspita terra do nunca

Pra onde só aponta a nossa bússola

Distante terra onde há esse vento iludido

Tão próxima para estes que se perdem nos escritos.

E é assim mesmo e assim será

O vento, a ilusão, o nunca não nos deixará

Três jeitos para dizer que o amor viverá.


Ps.: adorei fazer essas alusões xD

Ela Sorriu

Ela sorriu

Graciosa e bela

Linda e quieta

Com uma alegria inocente

Um riso inconseqüente

Me deixando perplexo

A olhar sem nexo.

Ela me atraiu

Sem dó nem pena

Triste sina

Esse encanto de menina

E por entre as nuvens

Radiante

A lua sorriu minguante

Eu pequena estrela fiquei ali

Vendo uma paixão tão crescente.