sábado, 21 de novembro de 2009

Sugestão ao Sentimento Alheio

Desata o nó
E deixa-te florecer
Há primavera sempre, basta querer
Uma pétala que distoa
Não deve afetar a flor que és
Digerindo esse incômodo na garganta
Abre as asas e voa
Por que já vem o alvorecer
Dando luz a toda flora
Mescla a luz com o açúcar
Faz um esplendor de doçura
Traz a tona tua essência pura
Desfazendo os tristes nós
E que permaneçam os laços
Apertando-se abraçados.

PS.: Enderaçado a quem interessar

Sorte de Hoje

Hoje é um bom dia
Para distribuir alegria
Mas todo dia é dia
De jogar para fora essa simpatia
Não nego a tristeza e o aborrecimento
Tenha certeza creio nesses sentimentos
Mas alegrar-se gaha fácil de forma passiva
Essa luta sensitiva

Todo dia é bom para o carinho
Ainda que se esteja sozinho
Lá longe alguém sente
Todo o afeto reciprocamente
Verbalizar às vezes não é preciso
Mas há dias em que o dia é salvo
Apenas por um sincero e ingênuo dito
"Gosto tanto de você" e muitos outros
Para enxergar o prazer nos rostos

E acho qu a sorte
É que estou vivo e existo
Sinto, logo existo
Todo dia, todo sempre e hoje também é preciso.

Ps.: A sorte de hoje é aquela do orkut e foi as duas primeiras linhas , normalmente as ignoro por achá-las bestas e tal mas a de hoje me incentivou a escrever.

Citação- Ira!


"No universo dos seus olhos existem seres invisíveis existem astros e estrelas que ninguém nunca viu, no universo dos seus olhos o mundo cabe em sua pupila... "


(Edgar Escandurra)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Galatea Desconhecida

Duas poesias parecidas, acho que gêmeas na verdade, são duas tentativas mal-sucedidas daquilo do que eu queria escrever feitas em momentos diferentes, mas desisti de uma terceira vez então trago as duas e as deixo a vossa mercê.


Sem saber o que carregas no olhar
Ou como trazes teu cabelo
Sem saber tua cor,
O teu sorriso eu nunca vi
Mas já entrego todo o carinho
Esta aqui, guardado para ti.
O momento incerto
Do fim do platonismo certo
Em que abandonarás a estátua que fiz de ti
Um rascunho incógnito de teu existir
Se tornará verbo e carne logo aqui.
Enquanto isso há vida
Muita vida eu garanto
Sempre com a intenção de ir
Até onde se escondes
Não existe Afrodite para rogar
Tudo bem sei que chegarás.


.................................................................................................

Desconheço o seu olhar
E a cor que ele carrega
Sua altura e forma
O que fala e sente
Como o seu cabelo prende,
Mas sei que estas
Em algum canto
E bem aqui dentro de mim.
Enquanto não a acho
Vivo bem, ao máximo
Mas faltando um pedaço
Imagino o contorno e silhueta
Mesclada apenas ao que já sinto
Idéias efêmeras surgindo
Vou ficando nesse platonismo incerto
Sem Afrodite para rogar...
Um dia estarás aqui perto.