sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vaga Lume

Vaga Lume

O lume vaga errante

Nas Esquinas e no teu semblante

Acende e pisca

Como o traseiro do inseto

Me aquece e cisma

Nessa inconstância fico irrequieto.


Acende, apaga

Abre, fecha

Eu, você

Dicotomias complementares paralelas a valer

Um sem o outro não da para viver.


E o lume segue vagando

Afinal sou por excelência humano

A luz que tanto eternece

Também se apaga e escurece,

Mas só para reacender mais forte...

E breve.


Vaga lume, lume vaga

Acabei de matar uma mosca que a muito me incomodava.



PS.: Atualizei!!!