Vaga Lume
O lume vaga errante
Nas Esquinas e no teu semblante
Acende e pisca
Como o traseiro do inseto
Me aquece e cisma
Nessa inconstância fico irrequieto.
Acende, apaga
Abre, fecha
Eu, você
Dicotomias complementares paralelas a valer
Um sem o outro não da para viver.
E o lume segue vagando
Afinal sou por excelência humano
A luz que tanto eternece
Também se apaga e escurece,
Mas só para reacender mais forte...
E breve.
Vaga lume, lume vaga
Acabei de matar uma mosca que a muito me incomodava.
PS.: Atualizei!!!