terça-feira, 30 de novembro de 2010

Passando a Bola

Love is just a game
Broken all the same
And I will get over you
Love is just a lie
Happens all the time
Swear I know this much is true
.............................................................

Don't let the sun be the one to change you baby
I wanna learn how to love, if I'm to know
Cause I wanna go where the people go
Cause I'm forever lost
Oh yeah, I'm forever lost


Ps.: como ando meio sem tempo trago um trecho de Love's a Game e de Forever Lost músicas da banda The Magic Numbers. Ta certo que isolados os trechos não fazem total sentido, mas eu gosto mesmo assim.

domingo, 21 de novembro de 2010

Descomplicou

O fardo me caiu nos ombros e carreguei nosso céu
como Atlas a suportar castigo cruel.
A consciência me pesou a mente
quase afundou entre os ombros minha cabeça indecente.
O cansaço afligiu minas pernas
as exauriu de forma eterna.
A tristeza nos meus olhos ficavam
as lágrimas escorriam e o corpo lavavam.
A magia acabou
meu andar penou, quase parou...
Mas teu amor chegou
bateu no coração e todo o resto levou.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Asas de Cera

Um dia desses esbarrei nela
E aquele dia passou a ser o dia de minha bela.
Com asas de cera saí voando
Mais fracas que as de Ícaro, mas estava planando
Ainda que pregado no chão,
Era pura paixão
Pregada nesse coração
Sem consciência ou razão.

E dia desses dei por mim
Que não deveria voar
Nesses horizontes sem fim
Mas que deveria pousar enfim.
O sol tostou a cera,
Você se foi minha cara
Apesar de estar bem aqui
Mas não do jeito que era ali,
Lá em acima de minha realidade
No céu de Ícaro onde eu invento minha verdade.

Estávamos de mãos dadas
Mas eu queria asas...
E não soube flutuar contigo.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vaga Lume

Vaga Lume

O lume vaga errante

Nas Esquinas e no teu semblante

Acende e pisca

Como o traseiro do inseto

Me aquece e cisma

Nessa inconstância fico irrequieto.


Acende, apaga

Abre, fecha

Eu, você

Dicotomias complementares paralelas a valer

Um sem o outro não da para viver.


E o lume segue vagando

Afinal sou por excelência humano

A luz que tanto eternece

Também se apaga e escurece,

Mas só para reacender mais forte...

E breve.


Vaga lume, lume vaga

Acabei de matar uma mosca que a muito me incomodava.



PS.: Atualizei!!!


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ônibus nããããoooo!!

Não gosto de ônibus, ainda mais ultimamente,
Ônibus me fazem pensar
Pensar me leva a refletir
Refletir me leva a lembrar
Lembrar me leva a erros
E tudo isso faz uma insossa sequência de palavras.
Um diálogo foi cortado,
Um laço foi afrouxado.

Ou paro de andar de ônibus
Ou paro de incorrer no mesmo erro.




E pra descontrair e explicar o título vai uma música legal do Ultraje:



segunda-feira, 10 de maio de 2010

Colcha de Retalhos

Te proponho: tentar entender teus desejos
E complementar teus anseios
Deixar você chorar por nada
Quando não houver mais jeito
Mas segurar teu sorriso sob seu queixo
Para que dele tu não esqueças.
Fazer da felicidade uma constante
Entrecortada por tristezas em relances
Faço o que estiver ao meu alcance
Este, no entanto pode ser flexível e reverberante
E que você também me agüente
Pois tenho muitos e outros tantos defeitos
Dados a você reciprocamente
Como os seus por mim vão sendo aceitos.

Nossas mãos se entrelaçando
Seus cabelos a enrolar nos meus dedos
E no meu ombro tua cabeça repousando,
De parte a parte a única do meu corpo
Que ainda é seu um amigo
Tenhas certeza de apreender este sentido,
Ainda digo mais uma coisa
Que eu possa escrever em sua boca.

Acho que de propostas você já esta farta
Ou nem tanto,
Esqueça isso um pouco e olhe aquele canto
Bem ali naquele olho d’água
(Que me tirou a atenção dos teus)
Esse mesmo onde um rio caudaloso deságua,
Vem surgindo um barco de papel
Meu amassado, encharcado e capenga
Mas que muito me lembra
Certo lirismo já perdido,
Embora eu ache que esse caso foi “fingido”.
Ele não morreu já é o terceiro dia
E como certo judeu ressuscitou
Então o tirei do lago, dei uma secada
Mas não o pus em um bolso ou peito
Te entreguei pois também é seu por direito
É melhor espalhá-lo sem pensar em nada.

Com isso já faço parte do proposto
Sem nem prometer
Mas deixo aí em cima, exposto
Pegue e vamos viver
Numa colcha de retalhos
Onde prosa, verso e teu sorriso
Saúde, tristeza e ferida
Amor, sangue e despedida
Se costuram indivisíveis
A grande inconstância do mundo
Nós dois humanos invisíveis
Perto de outros tantos ao lado e ao fundo
Fazendo nossa alegria ser previsível.

Acabou a inspiração
Mas não cessou a emoção
Essa nunca passa não se arrefece
Como andar de bicicleta não se esquece
Apesar de eu não saber o segundo
O primeiro é inerente e espera
Que você tenha re-sentimento profundo
Sinta novamente e sempre
E mesmo na recusa do proposto anteriormente
Aceite a parte que bem te entende.

Vamos ao ponto final
De caráter reticente
Pois ainda há exclamações, interrogações,
Aspas, orações, parágrafos e vírgulas
Muitas entradas e saídas
Uma semântica e gramática
De longe infinitas, mas claro nada pragmáticas
...

Ps.: Rapidinho pra não perder o vício. O outro PS ainda vale, mas eu ainda sou eu então saiu isso aí de cima.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Pausa Fúnebre

O pus num barco de papel e fiz descer um rio caudaloso
Lá se foi todo meu otimismo romântico
Falta não faz ou talvez não, quem sabe não é mesmo?
Mas me desfiz dessa vírgula sempre constante nos pensamentos e atitudes
Adeus.

Não estou voando e me sinto seguro
Não estou amando, mas sentindo muito
Foi embora meu romantismo,
A despedida triste e vergonhosa
Sem tempo certo de ir embora.
Por enquanto, e indeterminado eu me desfaço
Dos olhos e sorrisos que tanto me agrado,
Até mais meu lirismo.


Ps.: para os que lerem o citado acima não há nada de triste ou pessimista apenas desci do céu e me tornei realista.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

1/2

Metade cheio
Metade vazio
Meio copo em cima da mesa
A metade de quatro são dois
Dois olhos para cada face,
As nossas ainda distantes.
Meio-dia e meia
Já se foi metade do meu dia.

Escrevendo meias palavras
Que não fazem sentido por inteiro
Fico com toda a impressão
De ter te escrito meia poesia
Mas de ainda te dar todo o sentimento.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Triste Conto Sem Um Ponto

Chego em casa ponho os óculos em cima da mesa
Lentes divergentes
Destranco a gaveta das memórias
Atos inconsequentes
Abro a janela e desvaneço
Vejo uma estrela cadente
Tento escrever algo
As palavras fogem da minha mente
O meu erro foi o seu
Tão simples e contundente
E rememorar os tempos felizes
É uma tentativa imprudente,
O passado não volta
Como foi exatamente
Só posso me apegar a história
E interpretá-la convenientemente.

Ligo a tv para me distrair
Passa alguma notícia urgente
Mas é totalmente indivisível
Esse sentimento que agora é inerente,
A campainha toca
Uma melodia insistente
Corro até a porta aguardando
Ver sua figura novamente...
Que pena adormeci e sonhei
É apenas um triste conto infelizmente
Sem ponto final
Que nunca chega, eternamente
.

Espasmos Afetivos

Encontrei-a e nos abraçamos fortemente, com todo o carinho que podia haver entre a gente.
− Seus abraços estão mais carinhosos e apertados. Cinicamente ela falou.
− Não ligue não, são apenas espasmos afetivos.
− ??!!
− O coração também é um músculo, tenha certeza que ele palpita quando te vê daí então todo o resto vai junto numa espécie de osmose sentimental que faz surgir espasmos afetivos .
− Nossa isso foi biologicamente romântico.
− Isso foi um elogio?
− Não se preocupe o que vale é a intenção.
E se seguiram muitos outro espasmos.

A Garota do Poço

Era um dia escuro, sabe se lá porque e alguma coisa me intrigava. Fui andando assim como quem vai fazendo a obrigação a qual é designado. E sentada num banco eu a avistei, estava lá contemplativa e ao mesmo tempo irrequieta como alguém que lê algo e não esta entendendo – talvez seja assim que você esteja se sentindo. Mas bem ou mal acho que já a conhecia ou pelo menos adoraria, e tenho certeza que se não fosse o acaso pra fazer esse encontro eu mesmo o faria.

Pois bem, sentei-me. O tempo é relativo, não sei quanto dele se passou até o momento que de surpresa ela me arrematou aflita: “Sabe moço que de ansiedade eu sou um poço, fico querendo consumir tudo de uma vez toda a minha vida”. O dia ainda era escuro e, todavia eu ainda mais intrigado estava. Quem diria me sentar ao lado de um poço tão profundo. E no que ela ia falando de como se atrapalhava ao tentar fazer os seus desejos e do quanto errava em tudo e se arrependia, eu fui achando que mais bela, humana e parecida comigo e todo o resto ela não ficaria. E os seus dois grandes olhos de tudo os detalhes mais importantes, tanto que não eram detalhes. Eu acreditei que eles fossem os poços aos quais ela se referia... Finalmente depois da cheia de tudo o que ela confusamente exprimiu, pude parar e refletir ou na verdade contemplar pois acho que por fim entendi. Então pude emendar: “Moça não nego tua ânsia que de todas deve ser uma das maiores das inconstâncias dessa vida que é tão humana, mas sabe não se afogue nas águas que enchem esses dois poços que trazes, deixe isso para mim, tire deles pequenos baldes em doses pausadas ou nem tanto e não se esqueça de viver até o fim. E se precisar comigo pode contar pois sou pequeno mas meus ombros são fortes para que desses poços eu possa retirar um mar”.

O dia ainda se fazia escuro. Ela olhou-me espantada e grata, com um olhar de vergonha e ternura e viu toda minha (im)provável resposta entrar-lhe nos ouvidos e no seu coração fazer raiz. Ou pelo menos assim entendi, quando o seu sorriso pude admirar. A pequena então me abraçou e deixou um pouco do oceano que trazia consigo fluir. Eu o abraço devolvi e com um pouco de embaraço antes de me despedir fitei seus grandes olhos e corroborei o que entendi. “Moça ainda peço que agora depois disso tudo solte essa luz que esta aí presa e deixei-a inundar todo o mundo.”

Fui-me embora sem olhar para traz. Indo com minha missão cumprida, olhei ao redor e vi toda a luz voltar. Foi um dia de plena luz para mim e a garota do poço.

Post Scriptum

Mudei o nome e voltei a escrever
Já tinha falado dele algo
Deste céu que aqui trago
Mas foi uma daquelas explicações
Que rodeiam e não vão
A lugar algum e se vão
Mas vá lá
Ficou melhor assim
Agora posso ter um céu
Que sorri para mim
Inundado do que quiser
Esqueci de dizer
Esse tanto que não adianta nada
Então joguei mais um ps.

PS².: O nome mudou mas só ele mesmo, o antigo era pouquíssimo original e inconsistente por si só já que nem só de verso isso aqui se fazia portanto memso que não se explique o que eu queo com este novo nome ele esta aí com toda a cara de definitivo.

Saindo de Stand By

E já faz um certo tempo
Dois meses de tempo certo.
Foi por não querer
Por achar que não sabia mais
Não ohar pro lado e ler
Por me esquecer
Desviar minha inspiração...
E no fim e em suma
É minha toda a culpa,
Não sou bom com explicações
Mas parei de ficar parado
Nesse exato instante,
Estou saindo de stand by.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Inominável

E não se faz só, mas em conjunto
É um alvorecer mútuo
Acha- se no íntimo e ganha o mundo
Esta em quem e no que nos circunda
Vem cá dentro e nos inunda.
É para se conviver eternamente
Esquecido de vez e quando, fugazmente
Mas reacende fácil, simplesmente
Basta a lembrança perdida, displicente
Ou um olhar achado, docemente.
E eu não sei o que é
Felicidade, amor, amizade...
Inominável
É bem verdade.

A Inerência do Sorriso

E eu sei que estou fadado
A trazer aqui comigo
Aquilo que gosto de chamar: sorriso
E ele esta aqui ainda que às vezes calado
É insistente, persistente, inerente.
Não que ele não esmoreça
Por pouco desvaneça
Mas quando ele esta indo
Do oblíquo ao horizontal
E quase negativo
Eu o surpreendo e o ponho de ponta cabeça.

Mesmo calado e tácito
Ele esta aqui, é certo
Na minha boca bem declarado
Ou cá dentro bem perto
Ainda que triste e derrotado
Me atenho ao sorriso calado
Riso totalmente desatinado
Sou um otimista irrefreável
Com meu sorriso pleno e saudável.