sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Pausa Fúnebre

O pus num barco de papel e fiz descer um rio caudaloso
Lá se foi todo meu otimismo romântico
Falta não faz ou talvez não, quem sabe não é mesmo?
Mas me desfiz dessa vírgula sempre constante nos pensamentos e atitudes
Adeus.

Não estou voando e me sinto seguro
Não estou amando, mas sentindo muito
Foi embora meu romantismo,
A despedida triste e vergonhosa
Sem tempo certo de ir embora.
Por enquanto, e indeterminado eu me desfaço
Dos olhos e sorrisos que tanto me agrado,
Até mais meu lirismo.


Ps.: para os que lerem o citado acima não há nada de triste ou pessimista apenas desci do céu e me tornei realista.

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