Duas poesias parecidas, acho que gêmeas na verdade, são duas tentativas mal-sucedidas daquilo do que eu queria escrever feitas em momentos diferentes, mas desisti de uma terceira vez então trago as duas e as deixo a vossa mercê.
Sem saber o que carregas no olhar
Ou como trazes teu cabelo
Sem saber tua cor,
O teu sorriso eu nunca vi
Mas já entrego todo o carinho
Esta aqui, guardado para ti.
O momento incerto
Do fim do platonismo certo
Em que abandonarás a estátua que fiz de ti
Um rascunho incógnito de teu existir
Se tornará verbo e carne logo aqui.
Enquanto isso há vida
Muita vida eu garanto
Sempre com a intenção de ir
Até onde se escondes
Não existe Afrodite para rogar
Tudo bem sei que chegarás.
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Desconheço o seu olhar
E a cor que ele carrega
Sua altura e forma
O que fala e sente
Como o seu cabelo prende,
Mas sei que estas
Em algum canto
E bem aqui dentro de mim.
Enquanto não a acho
Vivo bem, ao máximo
Mas faltando um pedaço
Imagino o contorno e silhueta
Mesclada apenas ao que já sinto
Idéias efêmeras surgindo
Vou ficando nesse platonismo incerto
Sem Afrodite para rogar...
Um dia estarás aqui perto.
Eu lembro que há um tempo atrás me falasse sobre esse poema, ficarsm lindas as duas versões mas prefiro a primeira. ^^
ResponderExcluirOs dois poemas se completam. Faz o terceiro quando Ela chegar. :)
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