quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Moribundo

Morte aos corações e a tudo que eles trazem,
as tais sensações que brotam a esmo,
as palpitações que me pego sentindo
os “eu te amo” que não tenho ouvido.

Estes corações que abrigam o mal,
Do século, milênio, da eternidade...
Eternidade que se finda em mim,
atendendo vulgarmente por sentimentos.
Eles nascem de forma oculta,
germinam como semente potente
e tem mais vidas do que qualquer gato
são mais resistentes que qualquer aço
e vão vivendo na eternidade...
Eternidade que se finda para mim.

E mesmo ao morrerem (eles morrem?!),
me deixam em seu testamento
consequências inconsequentes do sentimento.
Sentimento que vai, mas que ainda fica,
Vai até você e fica em mim
e nesse vai-e-vem segue eterno.
Eternidade que se finda em mim
mas que deveria ser em nós.

Morte aos corações, cortemos o mal pela raiz
Entretanto este mal que me liga a ti
Me é consolo para ser menos infeliz.
Na medida que todas as coisas se vão
e esqueço até que matei meu coração
quando olho para o lado e te vejo simplesmente existir.
É impossível não sentir
Mas é prudente parar a mão
E deixar o moribundo ressoar
ele que acabou de ressuscitar
para provar sua imortalidade pela eternidade
Que se finda em teu olhar.

Um comentário:

  1. nossa de desleixada elas nao tem nada.
    deixe de ser humilde.
    nesse coso vc pode dizer que é o cara.
    k beijos

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