sábado, 30 de maio de 2009

"Poeta" Preguiçoso

No horizonte meu olhar se perdia,
Buscava algo na imensidão
Procurava não sei por qual razão
Mas no crepúsculo tudo se desfazia.

Um lento vagar de olhos acomodados
Observam o céu entediado
Nuvens passageiras e lindas
E o grande azul que nunca se finda

Na certeza do ócio meditante
Uma breve monotonia extasiante
Pensamentos repentinos, idéias perpétuas.
Vidas são passageiras, presenças são eternas...

A brisa vai soprando bate em meus cabelos
A vida vai passando e eu não me mexo.
Sou um poeta preguiçoso que escreve versos a esmo
Esquecendo da vida e relembrando eu mesmo.

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