No horizonte meu olhar se perdia,
Buscava algo na imensidão
Procurava não sei por qual razão
Mas no crepúsculo tudo se desfazia.
Um lento vagar de olhos acomodados
Observam o céu entediado
Nuvens passageiras e lindas
E o grande azul que nunca se finda
Na certeza do ócio meditante
Uma breve monotonia extasiante
Pensamentos repentinos, idéias perpétuas.
Vidas são passageiras, presenças são eternas...
A brisa vai soprando bate em meus cabelos
A vida vai passando e eu não me mexo.
Sou um poeta preguiçoso que escreve versos a esmo
Esquecendo da vida e relembrando eu mesmo.
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